Me esqueci.
Não me lembro de ontem,
do ano que passou,
da vida que vivi.
Meus pecados,
apagados, ou justificados,
apesar dos danos que causaram,
não serão mais computados.
Minhas virtudes,
relembradas, ou imaginadas,
são um manto de orgulho,
roto de vaidades.
Minha vida,
a razão da minha existência...
Meus feitos, desfeitos foram
neste mundo de ambivalência.
Mas ainda trago à memória
imagens de esperança,
promessas de um novo mundo
forjam em mim nova substância.
RJ, 02/04/2011.
Curti!
ResponderExcluircerto!
ResponderExcluir