Existem sonhos que sonhamos acordados...
Eles fluem como as águas de um riacho e nos impulsionam para o futuro.
Sonhos
Fragmentos coloridos
de um futuro desconhecido
pouco a pouco tomam forma
dos nossos desejos incontidos.
Espalhados pelo espaço
infinito da nossa mente,
nos encontram no futuro
desde já presente.
RJ, 4 e 11/12/2000
logos, palavra, discurso, verbo; ergon, energon, trabalho, energia; trope, entrope, mudança, entropia.
domingo, 23 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Adormecer
Cracóvia, maio/2004. |
O descanso
invade o dia,
a noite.
O balanço
recorda a criança,
a infância,
O remanso
do riacho
após um dia agitado.
Danço
na imagem/ação do sono-
Lento
descubro-me semi-acordado,
Lendo
estes versos entre-cortados
Por visões, (in)decisões,
de dias futuros, passados recordados.
Ouço, penso,
o barulho da rua,
O silêncio.
RJ, 14 de julho de 2004
sábado, 8 de janeiro de 2011
A Morte
O pincel abandonado,
o quadro inacabado.
Um retrato desbotado
delineia o passado.
A pausa da música,
eterna e silenciosa,
nunca mais será desfeita
ainda que imperfeita.
Um suspiro profundo,
o último exalado,
e a memória pretérita
foi desfeita e apagada.
Quem tanto corria
contra o tempo,
parou de correr,
pois cessou de viver.
O sopro da vida
não mais embaça o espelho,
resta a imagem do rosto
esmaecida e sem brilho.
A morte corrompe o corpo.
Um percurso sem retorno,
com contorno bem definido,
em que a noite desfaz o dia.
RJ, junho/2010.
o quadro inacabado.
Um retrato desbotado
delineia o passado.
A pausa da música,
eterna e silenciosa,
nunca mais será desfeita
ainda que imperfeita.
Um suspiro profundo,
o último exalado,
e a memória pretérita
foi desfeita e apagada.
Quem tanto corria
contra o tempo,
parou de correr,
pois cessou de viver.
O sopro da vida
não mais embaça o espelho,
resta a imagem do rosto
esmaecida e sem brilho.
A morte corrompe o corpo.
Um percurso sem retorno,
com contorno bem definido,
em que a noite desfaz o dia.
RJ, junho/2010.
Assinar:
Postagens (Atom)