Itatiaia, 2010 |
Vento do Espírito
Vento que sopra
folhas e letras,
levanta a poeira
que existe a beira
do caminho,
do universo,
do ser que sozinho
escreve/lê este verso.
Vento que sopra
aonde quer,
prepara meu espírito
para o que der e vier.
Vento que enruga
a superfície das águas,
varre meu ser
de todas as mágoas,
revigora o espírito,
a mente e o corpo,
conduz-me ao destino
um porto tranqüilo.
Rio, outubro/2005.
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