sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Um novo dia

Orquídea na tempestade.
Noite, dia,
Preto, branco,
Pranto, alegria,
Trabalho, descanso.

Contrastes,
Escolhas,
Desejos,
Mudanças,

Transformam o presente,
Alteram o futuro,
Alargam o horizonte,
Trazem esperanças.

RJ, 21/12/97

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Natal Revelado

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Natal é nascimento.
Um bebe, um novo ser vem ao mundo. Após meses alimentado, protegido e escondido pela mãe, uma vida é revelada e se faz presente entre os pais e parentes mais próximos.

Natal é esperança.
A promessa de vida é confirmada com o nascimento. O bebe do presente aponta para o futuro adulto, homem ou mulher, para a renovação da própria humanidade.

Natal é alegria.
A esperança muda a nossa perspectiva de vida, nos traz risos e alegria. “Ficamos como quem sonha”. Sonhos de um novo mundo, uma nova terra, um novo céu.

Três características do natal humano que estavam presentes quando Maria deu à luz o seu primogênito. No entanto, existiam também atributos especiais, normalmente ausentes de um nascimento humano. De fato, atributos sobrenaturais. Aquele não foi um nascimento corriqueiro. Era o nascimento de Jesus, também chamado de Cristo, o Messias, o Rei. Aquele foi um Natal Revelado. Deus se fez presente na forma humana para que pudesse alcançar todo ser humano.

Natal é Graça Imerecida.
É o presente de Deus para nós, pecadores. Apesar das falhas profundas no nosso espírito, na nossa mente e, muitas vezes, no nosso corpo, Deus livremente nos dá este presente imerecido. Basta compreendermos que a graça não depende das nossas leis e regras. Basta aceitarmos em fé a Cristo Jesus.

Natal é Graça Revelada.
Um presente gratuito que não temos como retribuir diretamente para Deus. No entanto, podemos viver da graça de Deus, mostrar ao mundo que ela existe, nos liberta do nosso passado e nos transporta para um futuro com Deus. “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.” (Jo 3:16)

Natal é Graça Maravilhosa.
Somos incapazes de compreender este perdão imerecido que vem de Deus. Por isso mesmo, maravilhados, celebremos este presente com nossa adoração a Deus e demonstrando nosso amor para todo o ser humano.

Celebremos o Natal!

Rio de Janeiro, 19/dezembro/2010.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Sagrado

Sagrado são todas as coisas especiais, profundamente respeitáveis, que não devem ser violadas. Aquilo que é sagrado está ao nosso redor, basta aprendermos a usar nossos sentidos, ouvir, ver e tocar. Certamente o sagrado diz respeito ao que é divino, a criação do próprio Deus.
Floresta da Tijuca, Rio de Janeiro.

      Sagrado

A beleza de um pássaro
          em seu voo alado.
Uma noite de sono
          quando muito cansado.
O beijo da amada
          ansiosamente aguardado.
O riso do bebê
          por sua mãe abraçado.
Um prato de comida
          quando esfomeado.
A hora do parto
          do filho esperado.
O partir do pão
          e o vinho compartilhado.
Momentos que evocam
          a presença do sagrado.

          Curitiba, 15/05/2008.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A Magia do Tempo

                                        Tempo presente,
                                        com as rugas do nosso passado.
                                        Tempo futuro,
                                        com as cores do nosso desejo.

                                        Tempo do namoro,
                                        infinito enquanto dura.
                                        Tempo da briga,
                                        infinito enquanto perdura.

                                        Tempo de nascer
                                        que, mesmo longo, logo passa.
                                        Tempo de morrer
                                        que, ainda curto, perpassa.

                                        Tempo de chegar,
                                        com a alegria incontida.
                                        Tempo do adeus,
                                        com a tristeza recolhida.

                                        França, Antony, 16/09/2001