sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ao Sabor do Vento

Escultura de Rede, Matosinhos, Portugal 2010
O tempo não faço
nem mesmo desfaço.
Surfo nas suas bordas,
que não se desdobram,
para o futuro me transportam.

Incapaz de prever
meu caminho, sou
levado ao meu destino,
como um veleiro
ao sabor do Vento.

RJ, outubro/2010.

Um comentário:

  1. amei !!! "o tempo não faço / nem mesmo desfaço."
    e a última estrofe - como sempre. tô achando que é porque você passeia por palavras e imagens até sintetizar no final.

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