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Orquídea, RJ, 2009 |
O silêncio é um tema que me fascina. Na música, temos a pausa, o silêncio que quebra o rítmo e inícia um novo movimento. Quando estamos a caminhar e contemplar a natureza, nosso silêncio nos permite escutar os sons que nos envolvem, do vento, das folhas, dos insetos e de qualquer animal que passe por perto. Na morte, nosso silêncio exprime nossa empatia com a dor dos que sofrem, quiça nossa própria dor. Este poema é sobre:
O Silêncio da Morte
(em memória de Lídia)
O grito do silêncio
paralisa nossa mente.
Na cadeira do balanço
a morte encontra a gente.
No silêncio da madrugada
numa conversa a sós com Deus,
germina um novo futuro.
Para os que ficam, adeus.
A voz que se foi
e a saudade que fica.
Nosso ser vazio
nenhuma pergunta arrisca.
Somente um silêncio respeitoso
saúda aquela vida
outrora bem vivida.
RJ, 08/12/2000.
Gostei. Obrigado. Aliás, Gostamos. Zoé ficou emocionada e lembrou do poema.
ResponderExcluirLindo papa!
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