Nuvens cinzas
pintam os dias
de cores sombrias.
Uma ameaça paira
sobre a praça,
enquanto a tempestade
espreita sem alarde.
O vento suave mal denuncia
o temporal que o céu prenuncia.
A alma inquieta do viajante
à procura do seu destino
navega itinerante
no imenso redemoinho.
Mares sem remanso,
cidades sem abrigo,
vidas sem arrimo.
RJ, 29/12/2004.
para me soa como dois pedaços de duas poesias. a calma ameaça ainda sem desordem e depois o caos da alma.
ResponderExcluirAnka, são efetivamente dois momentos ligados pelo vento suave...
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